terça-feira, maio 15, 2007

SÉTIMO POESIA NA VARANDA

Como diria a letra de uma música do grupo Argentino Actitud Maria marta: "Hijo mío que mundo le a tocao p'caminar ?" ...Bom, acredito que nós, os hermanos, brasileiros, da baixada, contra tudo e todos estamos fazendo nossa parte... Mais um POESIA NA VARANDA realizado com sucesso e louvor e este com um agravante totalmente salutar e feliz, o aniversário do patrono do evento, SYLVIO NETO (gostou do termo Sylvio?), mais uma noite recheada de pensamentos afiados e ao mesmo tempo tênues e sublimes que fez com que todos os presentes, que irei citar logo abaixo, compusessem uma alta roda de debates e lirismo musical e poética, também temos algumas fotos do evento, gostaria de me desculpar quanto a falta de fotos, pois neste, infelizmente não havia ninguém com máquina digital, apenas o fiel escudeiro de Sylvio Neto, o sempre discreto Caio, seu filho (Caio... Valeu pelas fotos !!), e nopróximo post teremos mais um POEMA COLETIVO feito a várias mãos pelos presentes.


CEZAR RAI (DESMAIO PÚBLIKO)
POETA, PENSADOR E NESTE DIA ANIVERSARIANTE SYLVIO NETO, JUNTAMENTE COM CLEIDE (ARTISTA PLÁSTICA)
EU, HELIO ANDRADE, APROVEITANDO A BRISA DOS DEUSES...RS
GABIRÚ ROBSON (MÚSICO)
TIVEMOS TAMBÉM O LANÇAMENTO DO LIVRO DO ESCRITOR MÁRCIO RUFINO
SLOW (RAPPER E ATIVISTA SOCIAL)

também contamos com JUSSARA, MÁRCIA, ANDERSON, ANDRÉ, ROGER HITZ (CAÔ DE RAIZ), JOSY, MARIANA, FLÁVIA, HENRIQUE e outros lembrarei e colocarei também nesta lista.

Um Abraço a todos e VIVA A CULTURA

HELIO ANDRADE







HUGO ANDRADE II

Assalto no centro do Rio

Os marujos estão chegando.
É hora de assalto na Praça Mauá.
Ao longe imponente,
A ponte, vibrando,
Recebe em seu leito,
Mil homens de sonhos
Que vão e que voltam
Em busca da vida,
E outros que pagam
O funesto pedágio
E saltam, pirados,
Em busca da morte,
Nos braços do mar.
É hora de assalto na Praça Mauá.
Sirenes tocando e o cerco total.
Seis tiros! Dez tiros!
Ninguém sabe ao certo o saldo final.
O Sol vai fugindo...
Mulheres na rua
Procuram apressadas o rumo do lar.
Tempero, panela, na globo, a novela.
“Meu Bem, vem jantar”.
A noite abafou
Com sua chegada
O Selvagem conflito
Passou abraçado
Com a Dama da Noite.



Hugo de Andrade

CALBER I

Rufião

Estou Longe de ser
Mas digamos
De passagem
Você foi minha musa
Eu não minto
E Você se achava
Um pedaço
De carne
Na boca do faminto

Calber “soneca”