Se alguém algum dia conseguiu se unir a natureza de tal modo que a intransigência e a calma inerente a falta de controle temporal dos mares, ventos, "solos", folhas e seres percorresem liricamente as veias e ficassem latentes a criação de um poema, este abençoado é Manoel de Barros, costumo dizer que todo poeta sonha em ser Manoel de Barros, a quem discorde, seu minimalismo chega a assustar ao incauto, mas como diria o próprio em um fragmento de texto: " -- e as palavras, tem vida ? -- palavras para eles tem carne aflição pentelhos -- e a cor do êxtase."
O PALHAÇO
Gostava só de lixeiros, crianças e árvores
Arrastava na rua por uma corda uma estrela suja
Vinha pingando Oceano !
Tudo estragado de azul
Manoel de Barros
Para saber mais clique aki !
textos, idéias, sonhos, revolta, contestação, non sense, rancor, amor, teses, antíteses, conceitos, ideologias e acima de tudo poesias...
quinta-feira, agosto 17, 2006
sábado, agosto 12, 2006
CLAUDIO SAÚVA
DIALOGO COM O ESPELHO
Uma batalha
Onde um Rei
Enfrenta algo
Tão horrível
Quanto você possa imaginar
O demônio
Tão poderoso
Quanto um exército de anjos
Comandados por Deus
Como,
Este Rei,
Sem castelo
Sem terras
Sem exercito
Poderá conquistar
Este algo tão diferente
Para que possa
Receber
O que de mais intenso
Possa existir
Dentro de você mesmo
Seu próprio amor
CLÁUDIO SAÚVA
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