Vocês sabiam que houve uma época que não havia celular e tínhamos que ir para as ruas sem nenhum tipo de contato com ninguém? No máximo havia o Pager... Lembram? Lembram das fichas dos orelhões? Vocês lembram que antigamente não podíamos fazer cópias piratas de discos de vinil na nossa casa? Tínhamos que economizar nossos cruzeiros e cruzados para comprar o ultimo lançamento do nosso artista preferido? Ou no máximo gravar numa fita Basf? E vc´s lembram que antes dos blogs havia uma coisa chamada fanzine e que quando alguns malucos (isso me inclui) queriam “disseminar” cultura ou algumas idéias peculiares tinham que arrumar folhas de A4, grampeador, tempo, pesquisar textos em livros, criar textos, conhecer pessoas que também tinham textos, criar uma arte (as vezes de gosto duvidoso) e o mais interessante... Essas pessoas tinham que levar esse Frankenstein de papel ao encontro das pessoas... Isso mesmo... não eram elas que procuravam, nós que tínhamos que ser chatos e oferecer para os outros. Bom gostaria de prestar uma homenagem a todos os fanzines que ganhei e a todos os donos de fanzines que sempre buscaram expandir suas mentes no papel e expandir a mente dos outros pelo mundo afora. Abaixo fotos de alguns fanzines de um “distante pouco tempo”.
Um grande Salve para
SAGARANA (Ângela Nobre)
FOLHA CULTURAL PATAXÓ
POESIA E COMPANHIA (Thiago Mattos, Raquel e Reynaldo).
Segue abaixo algumas obras do artista plástico, desenhista, músico (entre outras qualidades artísticas) Herik Rocha, apreciador de sk8, ex-guitarrista da banda "Meio Torpe", figura pensante e questionadora presenteia nosso querido blog com uma série de obras chamada SÍNCOPE, onde sua mente viaja por caminhos solitários e improváveis e onde vemos ondas do inconsciente impressos e navegando na net juntamente conosco.
Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste, Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais, E já quase adormecia, ouvi o que parecia O som de algúem que batia levemente a meus umbrais. "Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais."
Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro, E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais. Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais - Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!
Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais! Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo, "É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais; Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
É só isto, e nada mais".
E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante, "Senhor", eu disse, "ou senhora, decerto me desculpais; Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo, Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais, Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.
Noite, noite e nada mais.
A treva enorme fitando, fiquei perdido receando, Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais. Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita, E a única palavra dita foi um nome cheio de ais - Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.
Isso só e nada mais.
Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo, Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais. "Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela. Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais." Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.
"É o vento, e nada mais."
Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça, Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais. Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento, Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais, Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,
Foi, pousou, e nada mais.
E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura Com o solene decoro de seus ares rituais. "Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado, Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais! Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."
Disse o corvo, "Nunca mais".
Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro, Inda que pouco sentido tivessem palavras tais. Mas deve ser concedido que ninguém terá havido Que uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais, Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
Com o nome "Nunca mais".
Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto, Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais. Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento Perdido, murmurei lento, "Amigo, sonhos - mortais Todos - todos já se foram. Amanhã também te vais".
Disse o corvo, "Nunca mais".
A alma súbito movida por frase tão bem cabida, "Por certo", disse eu, "são estas vozes usuais, Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais, E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais
Era este "Nunca mais".
Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura, Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais; E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira Que qu'ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais, Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele "Nunca mais".
Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo À ave que na minha alma cravava os olhos fatais, Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando No veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais, Naquele veludo onde ela, entre as sobras desiguais,
Reclinar-se-á nunca mais!
Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais. "Maldito!", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais, O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".
"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta! Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais, A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo, A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!
Disse o corvo, "Nunca mais".
"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta! Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais. Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais, Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".
"Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte! Torna á noite e à tempestade! Torna às trevas infernais! Não deixes pena que ateste a mentira que disseste! Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais! Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".
E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais. Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha, E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,
Durantes centenas de anos, o imperialismo europeu saqueou povos e se apoderou dos recursos naturais de diversas regiões do continente africano. O legado deixado por esta absurda exploração, resultou para milhões de pessoas daquele continente, em miséria, fome, doenças, guerras civis, rivalidades étnicas, ditaduras e dependência econômica, até os tempos atuais.
Porém, há que se lembrar dos mais ilustres filhos da África, aqueles que lideraram um processo de resistência contra o colonialismo, a partir das décadas de 1950, 60 e 70. Nomes como Patrice Lumumba, Amílcar Cabral, Agostinho Neto e Steve Biko são imortais. Eis um pouco da história deles:
Patrice Lumumba
: Líder nacionalista africano e expoente da independência da atual República Democrática do Congo, liberto em relação à Bélgica. Fundou o MNC (Movimento Nacional Congolês) em 1958, sendo Primeiro-Ministro do país de junho a setembro de 1960. Passadas apenas dez semanas após sua eleição, seu governo foi derrubado, num golpe de estado e este herói vem a ser preso e assassinado sob tortura, em janeiro de 1961 pelas elites tribais apoiadas pela CIA dos EUA.
Amílcar Cabral
: Formado pelo Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa, funda o PAIGC - Partido Africano para a Independência da Guiné e do Cabo Verde, em 1959. Quatro anos mais tarde, em 1963 se inicia o processo de guerrilha de libertação nacional contra o colonialismo de Portugal. Em janeiro de 1973, Amílcar Cabral é assassinado na capital Conacri, por dois membros inimigos inflitrados de seu próprio partido. Após sua morte a luta se intensifica e a independência de Guiné-Bissau é proclamada em Setembro do mesmo ano.
Agostinho Neto
: Médico angolano, formado em Lisboa, que em 1975 se tornou o primeiro Presidente de Angola até 1979. Ganhou em 1976 na União Soviética o Prêmio Lênin da Paz. Desde 1962, foi presidente de honra do Movimento Popular pela Libertação de Angola (MPLA), guerrilha marxista-leninista que lutou até a vitória contra o colonialismo de Portugal.
Steve Biko
: Líder do Movimento de Consciência Negra da África do Sul, morreu sob tortura, enquanto estava preso pela polícia sul-africana em setembro de 1977. Disse Nelson Mandela sobre ele: "Eles tinham que matá-lo para prolongar a vida do apartheid".
Eis agora um trecho de um poema de Agostinho Neto:
O Choro de África
O choro durante séculos nos seus olhos traidores pela servidão dos homens no desejo alimentado entre ambições de lufadas românticas nos batuques choro de África nos sorrisos choro de África nos sarcasmos no trabalho choro de África
Mas não posso, pois nosso tempo acabou. Como o vento que vem e que passa, Deixa sua essência e nos permite aproveitá-lo. Queria poder ver-te, abraçar-te e contar como foi meu dia, Saber como foi o seu e talvez te entender Minha alma se prende a sua, Deixa então o desejo de dois corpos Que ânsia por prazer. Queria poder te contar o que sinto, Mas todas as vezes eu minto Digo que está tudo bem e tal. Estar sem você me faz tão mal.
Queria poder não sentir mais minhas lágrimas, Esquecer um coração já abandonado, Talvez enganado, Coração que acreditava em sua fortaleza, Hoje já não existe tanta certeza.
Vivenciamos há 4 anos, certamente, um dos maiores crimes da humanidade. Já passam dos 700 mil o número de iraquianos vitimados pela bestialidade imperialista norte-americana, que vem perdurando de 2003 a 2007. Com o pretexto mentiroso da presença de armas de destruição em massa no Iraque, o governo fascista de Bush dos EUA, invadiu aquela nação, derrubou o regime de Saddam Hussein e se instalou lá. Desde então, detendo a maquinaria de guerra mais forte do planeta, os yankees vem promovendo um verdeiro genocídio contra homens, mulheres, crianças e idosos iraquianos. Assim, eles sim, os norte-americanos é que estão utilizando armas de destruição em massa, através de bombardeios, despejo de napalm em cidades, fora a violação de direitos humanos e da violência individual contra cidadãos do Iraque. Igualmente, vem ocorrendo também por parte dos invasores, o acirramento do ódio entre os grupos islâmicos sunitas contra xiitas e a permissão do saque de tesouros arqueológicos da Mesopotâmia, um crime histórico e algo asqueroso. E toda essa covardia e genocídio tem um motivo principal, que é a elite norte-americana se apoderar das reservas de petróleo e dos recursos naturais do Iraque. Entretanto, há a heróica resistência do povo iraquiano, que não desiste e luta contra os invasores de seu país com orgulho e até a morte. Já chega perto dos 4 mil, o números de caixões mandados de volta para os EUA, entre soldados e oficiais abatidos, pelos libertadores da nação Iraque.
Viva a Gloriosa Resistência do Iraque e também do Afeganistão! Abaixo o Imperialismo!
fardada com fuzil AR 15 na mão O argumento do menino faminto taxa e juros simples inflação composta spread, crack, dow jones bovespa, new york, nasdac breack even point da nação Vivendo com pouco dinheiro protegendo o sertão sou messias anunciando o final sou do partido dobem e do mal sou jagunço talibã capitão do mato caçador de negão condenado no corredor da morte Um tacho de dúvidas sem sorte vou guiando na contra mão da história sem acento, significado ou conclusão hooligan, xiita, almocreve, Sebastião Zumbí poeta esquecido e mudo
Ah tempo! Devolve a minha juventude! Como eram bons os tempos Em que discorria as palavras Sob a volúpia das décadas remotas! Hoje meus versos são nostálgicos E remetem os jubilosos anos Que já não voltam. Tempos que me foram Junto a pessoas que conheci Com sonhos que, hoje, Alguns vejo realizados, Outros, ah outros! Se foram com o passado.
Uma noite Igualmente ao entardecer Com o nascer da Lua Houve uma transformação As trevas Foram iluminadas A noite tornou-se dia Em um local especial Por onde Infâncias foram esquecidas Juventude vivida Tão intensamente Quanto se o tempo não existisse As horas se transformam Em apenas Um sussurrar no silêncio entre duas pessoas Que se entreolham Sob o efeito De estarem hipnotizadas Pela luminosidade azulada Da Lua cheia.
Segue abaixo uma contribuição bastante interessante... uma letra de música escrita por Guilherme Cabral, grande figura de Nova Iguaçú, com seu devaneio poéticos bastante particular, Guilherme nos mostra uma letra de rara delicadeza e singeleza. Tenho também a honra de anunciar em primeira mão a criação de um blog dele também, chamado ESTORIETA,www.estorieta.blogspot.com Abaixo algumas palavras do próprio.
"Essa poesia retrata o momento em que encontrei a mulher da minha vida. Umacompanheira que me deu o mais puro e verdadeiro amor...Eu acho que como quase nunca, consegui passar pro papel a melhor forma derepresentar nossa relação do nosso ponto de vista.As metáforas encontradasnessa letra são terminantemente vísiveis aos olhos de quem ama.Ou ao menos,se importa com outra pessoa dessa forma. Da forma como te amo e me importocom ela." Metrô Pra Del Castilho
Olha, aqui eu vim
te ver Enfrentei meu novo ser
Procuro um estar, em te encontrar
Mas quero mesmo te ter
Viajei pelo Saara transgredi a vida clara Sei que amor valeu a pena Vida calma e serena, vem ser feliz ao lado teu
Passei por Stockolmo Eu voltei pra ver Macondo Ve-la ruir, não me esqueci Do meu amor por você Tókio iluminada, linda! Nova York, neve eu via Só me serviu, pra me servir Das flores que te mandei
E depois de tudo isso Encontrei querido Rio Peguei metrô, nem demorou Pra chegar em del Castilho Eu te encontrei meu amor
Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883) foi um intelectual alemão considerado um dos fundadores da Sociologia. Também podemos encontrar a influência de Marx em várias outras áreas tais como: filosofia, economia, história já que o conhecimento humano, em sua época, não estava fragmentado em diversas especialidades da forma como se encontra hoje. Teve participação como intelectual e como revolucionário no movimento operário, sendo que ambos (Marx e o movimento operário) influenciaram uns aos outros durante o período em que o autor viveu.
Atualmente é bastante difícil analisar a sociedade humana sem referenciar-se, em maior ou menor grau, à produção de Karl Marx, mesmo que a pessoa não seja simpática à ideologia construída em torno de seu pensamento intelectual, principalmente em relação aos seus conceitos econômicos.
Segue abaixo o poema coletivo criado a várias mãos no sétimo poesia na varanda
POEMA COLETIVO III
Porque EU? Na escuridão No clarão Na lua No abismo No alto Então quem sabe, eu? No vão Na contra mão Quem sabe no NÃO? Entre os carros quem vem e vão. No som de uma canção Feita por João Num encontro De asas e vento Sangue e saliva Sopa, sapato, Sonho sadio Simplesmente eu vivo Simplesmente eu luto EU, LUTO. E não consigo Sofro e não vivo Espero a hora que não chega Que quem sabe nem existe Porque só eu? Na escuridão que persiste me atormentar Até a hora de a minha felicidade chegar. Porque eu? A pergunta que não quer calar. Porque eu? Que cheguei agora...Tenho que terminar? Nem sei se mereço! Ah! E isso não é o fim E sim o começo! Talvez sim Talvez não.
Como diria a letra de uma música do grupo Argentino Actitud Maria marta: "Hijo mío que mundo le a tocao p'caminar ?" ...Bom, acredito que nós, os hermanos, brasileiros, da baixada, contra tudo e todos estamos fazendo nossa parte... Mais um POESIA NA VARANDA realizado com sucesso e louvor e este com um agravante totalmente salutar e feliz, o aniversário do patrono do evento, SYLVIO NETO (gostou do termo Sylvio?), mais uma noite recheada de pensamentos afiados e ao mesmo tempo tênues e sublimes que fez com que todos os presentes, que irei citar logo abaixo, compusessem uma alta roda de debates e lirismo musical e poética, também temos algumas fotos do evento, gostaria de me desculpar quanto a falta de fotos, pois neste, infelizmente não havia ninguém com máquina digital, apenas o fiel escudeiro de Sylvio Neto, o sempre discreto Caio, seu filho (Caio... Valeu pelas fotos !!), e nopróximo post teremos mais um POEMA COLETIVO feito a várias mãos pelos presentes.
CEZAR RAI (DESMAIO PÚBLIKO) POETA, PENSADOR E NESTE DIA ANIVERSARIANTE SYLVIO NETO, JUNTAMENTE COM CLEIDE (ARTISTA PLÁSTICA) EU, HELIO ANDRADE, APROVEITANDO A BRISA DOS DEUSES...RS
GABIRÚ ROBSON (MÚSICO)
TIVEMOS TAMBÉM O LANÇAMENTO DO LIVRO DO ESCRITOR MÁRCIO RUFINO
SLOW (RAPPER E ATIVISTA SOCIAL)
também contamos com JUSSARA, MÁRCIA, ANDERSON, ANDRÉ, ROGER HITZ (CAÔ DE RAIZ), JOSY, MARIANA, FLÁVIA, HENRIQUE e outros lembrarei e colocarei também nesta lista.
Os marujos estão chegando. É hora de assalto na Praça Mauá. Ao longe imponente, A ponte, vibrando, Recebe em seu leito, Mil homens de sonhos Que vão e que voltam Em busca da vida, E outros que pagam O funesto pedágio E saltam, pirados, Em busca da morte, Nos braços do mar. É hora de assalto na Praça Mauá. Sirenes tocando e o cerco total. Seis tiros! Dez tiros! Ninguém sabe ao certo o saldo final. O Sol vai fugindo... Mulheres na rua Procuram apressadas o rumo do lar. Tempero, panela, na globo, a novela. “Meu Bem, vem jantar”. A noite abafou Com sua chegada O Selvagem conflito Passou abraçado Com a Dama da Noite.
A um ano atrás resolvi pegar meu antigo fanzine feito em folha de oficio onde teve uma circulação modesta porém bastante empolgante, era um fanzine onde eu tinha a idéia de que qualquer pessoa pode dar sua opinião, criticar, mostrar suas rosas ou seus espinhos, resolvi pegar este fanzine que se chamava LA CARTA ENTRELINHAS e resolvi transforma-lo em bytes e bit´s fazer com que a idéia navegasse na web, então munido de poucas ferramentas e muita vontade coloquei a prova minha força de vontade em meio a certas atribulações pessoas que estava passando e lancei o meu blog ou como meu camarada Sylvio Neto chama “revista eletrônica” www.lacartaentrelinhas.blogspot.com e logo de cara tive diversos comentários e palavras de incentivo para que continuasse, que os textos e o visual estava legal, e munido desta gasolina reeditei todas as matérias, crônicas, poesias e opiniões que já estavam no antigo fanzine (a bem da verdade faltam alguns ainda), mas enfim, estamos a 1 ano nessa labuta prazerosa que é tentar levar a todos textos e materias de ilustres conhecidos como os grandes ícones da pintura, literatura, política e etc, e ilustres desconhecidos também, como eu e vc.
Gostaria de agradecer a todos que me deram força e óbvio.. Mandar a merda todo mundo que com inveja e parasitismo tenta poluir essa luta de formiguinha contra a apatia cerebral.
Parabenizando La Carta Entrelinhas, espaço cultural e democrático (atualmente algo raro), eu, ANDRÉ B. COSTA, de Niterói – RJ, gostaria de colaborar com:
MAIS UM PLANO DELES
Segundo o Tio Sam, a criação do chamado "Plano Colômbia” tem como objetivo acabar com a produção de entorpecentes existentes naquele País. Alegam eles, que boa parte da droga, lá produzida, penetra em território norte-americano para abastece o tráfico nas famosas “big cities”. Assim, embasados em tal alegação, os governantes dos EUA, junto a Central de inteligência americana (CIA), vem injetando muita grana no governo colombiano e capacitando altamente, através de treinamento, o exercito daquele país. Contudo, todo esse circo montado, vem encobrir a principal razão pela qual os EUA, mais uma vez, se intromete nos assuntos internos de nações da América Latina (a qual considera seu quintal): o temor pelo crescimento das FARC – forças armadas revolucionárias da Colômbia. Por sua vez, esta é uma poderosa guerrilha de orientação Marxista-leninista que atualmente ocupa 40% do território colombiano e conta com cerca de 15 mil combatentes, entre homens e mulheres. O imperialismo yankee, pra variar, sempre incomodado pela “ameaça vermelha”, usa de inúmeros artifícios com o propósito de caluniar e denegrir a imagem da guerrilha; chegando ao inescrupuloso ponto de contratar mercenários para matar civis inocentes, numa tentativa de jogar a culpa nas farcs. Os meios de comunicação, comprando o discurso dos estados unidos, o que é algo explicável, já que são de propriedade da classe dominante, veiculam toda a farsa a respeito dos guerrilheiros colombianos. Contrapondo-se energeticamente a isso, resta a nós, do setor estudantil da sociedade, denunciar a verdade à grande massa, no caso, brasileira, explicando a esta que a luta empreendida pelos combatentes das FARC tem como meta a libertação do nocivo sistema capitalista, explorador e opressor.
Segue abaixo algumas fotos e mais um vídeo da sexta edição do POESIA NA VARANDA que ocorreu no dia 10 de março, bem como outro poema coletivo germinado nas entranhas dos desavisados boêmios da baixada...
Mentes em ebulição, insanidade na madrugada. Embriagados de palavras, que não levam a lugar nenhum, Nós, sedentos de algo, que querem dizer alguma coisa.
Oiza, mulza, louça, maluca, noite lúcida! Viu? Ouviu? Sentiu? Ai ai compadre.. Estamos ou somos?
Me sinto toda, EU fora de mim. Vejo o que não sou! Inacreditável, como não preciso ser o que deveria. Como transformar esta vida Naquilo que deveria ser Uma morte anestesiada ou uma vida desregrada Uma vida Uma noite No meio de nada Uma estrela Uma lua E minha amada.
Poema coletivo II criado por Tony Maneiro, Waldemir, Cláudio “saúva”, Gisele, Josy, Helio Andrade e Isabela.
Segue abaixo algumas fotos e videos da sexta edição do POESIA NA VARANDA, ocorreu no ultimo dia 10 de março DE 2007, optamos por neste evento, nos utilizar do formato “mesa redonda”, onde transbordamos nossos textos, em meio a debates calorosos, tivemos pontos de vista e retóricas variadas e interessantes, desta vez conseguimos adentrar a noite e lamos o poesia na varanda para os bares de Belford Roxo, onde continuamos nossos devaneios líricos e poluímos a mesmice com versos e sonhos obtusos, criamos ao longo dessa desventura um poema coletivo feito a várias mãos que também segue abaixo.
Gostaria de dedicar o evento e o poema coletivo ao grande Sylvio neto que por questões de cunho pessoal não pode
comparecer mas estava com certeza
no coração de todos... abração Sylvio !!!
POEMA COLETIVO
Sorvo o orvalho A Lua brilha, A Brisa da Noite Teu corpo acaricia Escravo por opção Me embriago em seu Lago A mente turva
Meu sangue congela
Minha língua ferina
Penso eu teu corpo desnudo
Frio e denso, sempre desnudo
Me ame,
Quando eu menos merecer,
Pois é quando mais preciso Mas onde estamos ?
Asfalto, sereno, sobreçalente e intenso Ouço a música de minha alma, Ritmicando todo meu ser Me torno algo, que nem sei,
Alguma coisa entre o aqui e ali,
Sinto-me perdido e em desarmonia Queria ter o poder De traduzir em palavras escritas o que vai em minha alma, Nesse momento, abstrato, Ao mesmo tempo pesado, invisível Para os olhos alheios, Inevitável e vital para o meu próprio coração.
Criado por As tantas da madruga por Helio Andrade, Josy, Queli, Gisele, Cláudio “Saúva”, Valdemir, Tony Maneiro e Isa Lima.