terça-feira, março 20, 2007

SEXTO POESIA NA VARANDA

Segue abaixo algumas fotos e videos da sexta edição do POESIA NA VARANDA, ocorreu no ultimo dia 10 de março DE 2007, optamos por neste evento, nos utilizar do formato “mesa redonda”, onde transbordamos nossos textos, em meio a debates calorosos, tivemos pontos de vista e retóricas variadas e interessantes, desta vez conseguimos adentrar a noite e lamos o poesia na varanda para os bares de Belford Roxo, onde continuamos nossos devaneios líricos e poluímos a mesmice com versos e sonhos obtusos, criamos ao longo dessa desventura um poema coletivo feito a várias mãos que também segue abaixo.

Gostaria de dedicar o evento e o poema coletivo ao grande Sylvio neto que por questões de cunho pessoal não pode

comparecer mas estava com certeza

no coração de todos... abração Sylvio !!!


POEMA COLETIVO

Sorvo o orvalho
A Lua brilha,
A Brisa da Noite
Teu corpo acaricia
Escravo por opção
Me embriago em seu Lago
A mente turva

Meu sangue congela

Minha língua ferina

Penso eu teu corpo desnudo

Frio e denso, sempre desnudo

Me ame,

Quando eu menos merecer,

Pois é quando mais preciso
Mas onde estamos ?

Asfalto, sereno, sobreçalente e intenso
Ouço a música de minha alma,
Ritmicando todo meu ser
Me torno algo, que nem sei,

Alguma coisa entre o aqui e ali,

Sinto-me perdido e em desarmonia
Queria ter o poder
De traduzir em palavras escritas o que vai em minha alma,
Nesse momento, abstrato,
Ao mesmo tempo pesado, invisível Para os olhos alheios,
Inevitável e vital para o meu próprio coração.

Criado por As tantas da madruga por Helio Andrade, Josy, Queli, Gisele, Cláudio “Saúva”, Valdemir, Tony Maneiro e Isa Lima.

VIDEOS

TONY MANEIRO DECLAMANDO


HELIO ANDRADE DECLAMANDO "MINHA GUERRA".


VALDEMIR DECLAMANDO "POR DO SOL".


ATÉ A PRÓXIMA E VIVA A CULTURA.
HELIO ANDRADE.

domingo, março 04, 2007

KARINA ALMEIDA II

A APREDIZAGEM HUMANA


Ao nascer, o bebê humano é recebido num mundo de cultura e linguagem que o antecede e ao qual necessita de acesso. Porém, falta-lhes o equipamento necessário para tal.
Sua prematuração ímpar, cria uma necessidade de existência. É nesse espaço que se situa a aprendizagem humana que estará marcada de forma indelével pela história de seus relacionamentos.
Assim é importante considerar que a aprendizagem tem papel na construção do sujeito humano, que se dá sempre pela intermediação de outro (primeiro pela mãe, lugar de excelência), depois pelos demais representantes da cultura.


Karina Almeida, Educadora.